terça-feira, 26 de outubro de 2010

Tecnologia no cotidiano

Hoje eu vou apresentar um trabalho na UFRN, na matéria de Midias Socias, sobre a tecnologia no cotidiano das pessoas...

Ai eu escrevi esse pequeno texto, que seria mais um contexto antes de apresentar de fato o trabalho. Vou colocá-lo aqui pra vocês lerem e se quiserem falar se está bom ou ruim! ;)

 
Desde a Terceira Revolução Industrial, Revolução Tecnológica como é conhecida, as tecnologias, principalmente as de ponta, vêm se atualizando rapidamente no mundo inteiro, o que nos leva a utilizá-la freqüentemente em nosso cotidiano.
Aonde formos não estaremos livres, direta ou indiretamente, da tecnologia. Em casa, no trabalho, no carro, no banco, no supermercado, na farmácia, na academia... Portanto é inevitável usarmos a tecnologia. Já virou parte do nosso cotidiano.
Celulares, carros e computadores são os que mais percebemos como a tecnologia avança em galopes cavalares. Em cerca de três meses o celular que era considerado de “ponta” está obsoleto, pois as empresas lançam um modelo mais moderno. E o celular não é mais aquela ferramenta que foi criada para ligar, essa função é uma das que menos importam na hora da compra atualmente. O celular para sem considerado bom, tem que ter acesso a internet e a todas as redes sociais, tem que tocar músicas em mp3, enviar e receber fotos, ter câmera integrada, mandar mensagens, enviar e receber e-mails e não muito importante, fazer e receber chamadas.
Do mesmo jeito são os carros. Um carro em cerca de seis meses já se torna antigo, pois um modelo novo é lançado com mais tecnologia do que o anterior. Som mp3, Bluetooth, GPS, travas e vidros elétricos, sensor de água nos pára-brisas, sensor de estacionamento, tração nas quatro rodas, mais lugares para a família inteira viajar no carro e por aí vai, dependendo do modelo e categoria de cada carro. E os computadores caminham na mesma linha.
Portanto a tecnologia está presente no nosso cotidiano, mesmo sem percebermos e a tendência é que fique mais presente e que abranja uma população maior do que já atinge. Claro que a tecnologia tem suas desvantagens, mas comparadas com as vantagens, estas são pequenas, mas não a ponto de serem ignoradas. O interessante seria se utilizássemos a tecnologia de uma maneira sustentável e não obsoleta como é atualmente.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Marina,... você se pintou?

Maurício Abdalla [1][1]


“Marina, morena Marina, você se pintou” – diz a canção de Caymmi. Mas é provável, Marina, que pintaram você. Era a candidata ideal: mulher, militante, ecológica e socialmente comprometida com o “grito da Terra e o grito dos pobres”, como diz Leonardo Boff.
Dizem que escolheu o partido errado. Pode ser. Mas, por outro lado, o que é certo neste confuso tempo de partidos gelatinosos, de alianças surreais e de pragmatismo hiperbólico? Quem pode atirar a primeira pedra no que diz respeito a escolhas partidárias?
Mas ainda assim, Marina, sua candidatura estava fadada a não decolar. Não pela causa que defende, não pela grandeza de sua figura. Mas pelo fato de que as verdadeiras causas que afetam a população do Brasil não interessam aos financiadores de campanha, às elites e aos seus meios de comunicação. A batalha não era para ser sua. Era de Dilma contra Serra. Do governo Lula contra o governo do PSDB/DEM. Assim decidiram as “famiglias” que controlam a informação no país. E elas não só decidiram quem iria duelar, mas também quiseram definir o vencedor. O Estadão dixit: Serra deve ser eleito.
Mas a estratégia de reconduzir ao poder a velha aliança PSDB/DEM estava fazendo água. O povo insistia em confirmar não a sua preferência por Dilma, mas seu apreço pelo Lula. O que, é claro, se revertia em intenção de voto em sua candidata. Mas “os filhos das trevas são mais espertos do que os filhos da luz”. Sacaram da manga um ás escondido. Usar a Marina como trampolim para levar o tucano para o segundo turno e ganhar tempo para a guerra suja.
Marina, você, cujo coração é vermelho e verde, foi pintada de azul. “Azul tucano”. Deram-lhe o espaço que sua causa nunca teve, que sua luta junto aos seringueiros e contra as elites rurais jamais alcançaria nos grandes meios de comunicação. A Globo nunca esteve ao seu lado. A Veja, a FSP, o Estadão jamais se preocuparam com a ecologia profunda. Eles sempre foram, e ainda são, seus e nossos inimigos viscerais.
Mas a estratégia deu certo. Serra foi para o segundo turno, e a mídia não cansa de propagar a “vitória da Marina”. Não aceite esse presente de grego. Hão de descartá-la assim que você falar qual é exatamente a sua luta e contra quem ela se dirige.
“Marina, você faça tudo, mas faça o favor”: não deixe que a pintem de azul tucano. Sua história não permite isso. E não deixe que seus eleitores se iludam acreditando que você está mais perto de Serra do que de Dilma. Que não pensem que sua luta pode torná-la neutra ou que pensem que para você “tanto faz”. Que os percalços e dificuldades que você teve no Governo Lula não a façam esquecer os 8 anos de FHC e os 500 anos de domínio absoluto da Casagrande no país cuja maioria vive na senzala. Não deixe que pintem “esse rosto que o povo gosta, que gosta e é só dele”.
Dilma, admitamos, não é a candidata de nossos sonhos. Mas Serra o é de nossos mais terríveis pesadelos. Ajude-nos a enfrentá-lo. Você não precisa dos paparicos da elite brasileira e de seus meios de comunicação. “Marina, você já é bonita com o que Deus lhe deu”.


[1][1] Professor de filosofia da UFES, autor de Iara e a Arca da Filosofia (Mercuryo Jovem), dentre outros

Política.

No primeiro turno, votei em Marina. E graças ao meu voto e o de mais 20 milhões de brasileiros cansados dessa palhaçada que é a política, Dilma e Serra foram para o segundo turno. Ok, pensei em anular meu voto, mas tenho medo de que um deles ganhe. Já sei em quem vou votar. Fica esse texto pra vocês refletirem e verem em quem vão votar.

> "Desculpem amigos, vou votar no SERRA"
>
> Por Luís Nassif
>
>
> "Cansei! Basta! Vou votar no Serra, do PSDB.
>
> Cansei de ir ao supermercado e encontrá-lo cheio. O alimento está
> mais barato. O salário dos pobres aumentou, e qualquer um agora se
> mete a comprar, carne, queijo, presunto, hambúrguer e iogurte.
>
> Cansei dos bares e restaurantes lotados nos fins de semana. Se sobra
> algum, a gentalha toda vai para a noite. Cansei dessa demagogia.
>
> Cansei de ir em Shopping e ver a pobreza comprando e desfilando com
> seus celulares.
>
> O governo reduziu os impostos para os computadores. A Internet virou
> coisa de qualquer um. Pode? Até o filho da manicure, pedreiro, catador
> de papel, agora navega.
>
> Cansei dos estacionamentos sem vaga. Com essa coisa de juro a juro
> baixo, todo mundo tem carro, até a minha empregada. "É uma vergonha!",
> como dizia o Boris Casoy. Com o Serra os congestionamentos vão acabar,
> porque como em S.Paulo, vai instalar postos de pedágio nas estradas
> brasileiras a cada 35 km e cobrar caro.
>
> Cansei da moda banalizada. Agora, qualquer um pode botar uma
> confecção. Tem até crédito oferecido pelo governo. O que era exclusivo
> da Oscar Freire, agora, se vende até no camelô da 25 de Março e no
> Braz.
>
> Vergonha, vergonha, vergonha!
>
> Cansei de ir em banco e ver aquela fila de idosos no Caixa
> Preferencial, todos trabalhando de office-boys.
>
> Cansei dessa coisa de biodiesel, de agricultura familiar. O caseiro do
> meu sítio agora virou "empreendedor" no Nordeste. Pode? Cansei dessa
> coisa assistencialista de Bolsa Família. Esse dinheiro poderia ser
> utilizado para abater a dívida dos empresários de comunicação (Globo,
> SBT, Band, RedeTV, CNT, Fôlha SP, Estadão, etc.). A coitada da “Veja”
> passando dificuldade e esse governo alimentando gabiru em Pernambuco.
> É o fim do mundo.
>
> Cansei dessa história de PROUNI, que botou esses tipinhos, sem berço,
> na universidade. Até índio, agora, vira médico e advogado. É um
> desrespeito! Meus filhos, que foram bem criados, precisam conviver e
> competir com essa raça.
>
> Cansei dessa história de Luz para Todos. Os capiaus, agora, vão
> assistir TV até tarde. E, lógico, vão acordar ao meio-dia. Quem vai
> cuidar da lavoura do Brasil? Diga aí, seu Lula!
>
> Cansei dessa história de facilitar a construção e a compra da casa
> própria (73% da população, hoje, tem casa própria, segundo pesquisas
> recentes do IBGE). E os coitados que vivem de cobrar aluguéis? O que
> será deles? Cansei dessa palhaçada da desvalorização do dólar. Agora,
> qualquer um tem MP3, celular e câmera digital. Qualquer umazinha, aqui
> do prédio, vai passar férias no Exterior. É o fim!
>
> Vou votar no Serra. Cansei, vou votar no Serra, porque quero de volta
> as emoções fortes do governo de FHC, quero investir no dólar em
> disparada e aproveitar a inflação. Investir em ações de Estatais quase
> de graça e vender com altos lucros. Chega dessa baboseria
> politicamente correta, dessa hipocrisia de cooperação. O motor da vida
> é a disputa, o risco! Quem pode, pode, quem não pode, se sacode. Tenho
> culpa eu, se meu pai era mais esperto que os outros para ganhar
> dinheiro comprando ações de Estatais quase de graça? Eles que vão
> trabalhar, vagabundos, porque no capitalismo vence quem tem mais
> competência. É o único jeito de organizar a sociedade, de mostrar quem
> é superior e quem é inferior.
>
> Eu ia anular, mas cansei. Basta! Vou votar no SERRA. Quero ver essa
> gentalha no lugar que lhe é devido. “Quero minha felicidade de volta.
>
> Estou com muito MEDO.
>
> Chega! Assim está DILMAIS."
>
> http://sergiovilar.blogspot.com/


NO DIA 31/11: VOTE 13! É DILMA!!

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Fim.

A morte é uma situação tão difícil.
Todo mundo sabe que um dia vai partir, mas nunca imagina quando será isso.
E quando alguém próximo falece, você não sabe lidar com essa situação. Uma tristeza invade você, mesmo você já sabendo que isso um dia iria acontecer, mas mesmo assim não se conforma.
Hoje faleceu o pai da minha prima mais próxima, que hoje em dia mora longe de mim, mas continua próxima. E a tristeza que está dentro dela, eu sinto como se fosse minha. Como se fosse o meu pai.
E me sinto mais triste ainda, por não ter ela por perto pra poder abraçá-la e reconfortá-la como eu sei que ela faria comigo.
O pai dela morreu em paz, no conforto da casa e junto de familiares e amigos. O que posso dizer é que o sofrimento dele acabou. E espero que isso reconforte você, minha prima.
Te amo.

Descanse em paz, Chiquinho.

domingo, 3 de outubro de 2010

Post meu. De mim, pra mim.

Gostar de alguém é uma coisa tão complicada, não se entende como é que se pode gostar de uma pessoa 100% diferente e não saber o porque disso. Mas é isso que eu acho bom em gostar...
É você não saber porque acabar com esse gostar, pelo simples fato de não saber o porque que começou a gostar...
É uma coisa que simplismente acontece. E é tão bom.
Desavenças surgirão, claro! Não tem como não surgir, uma vez que são 100% diferentes... Mas pelo gostar é que superam essas diferenças e por superarem, juntos, essas diferenças, se gostam ainda mais.
Acho lindo.


Eu gosto de você, e sou feliz por isso.